sábado, 23 de março de 2013

Batismo de Fogo


A faculdade é obrigada, por lei, a realizar exercício de evacuação do prédio em caso de incêndio pelo menos uma vez por ano. O exercício deste ano foi na noite da última sexta-feira. Antes de prosseguir, digo de passagem que a Instituição só faz o que a lei a obriga, pois, ao contrário, sequer se preocuparia com o detalhe de salvar seus clientes, digo, alunos, com vida.
Se fosse numa situação real teríamos morrido todos queimados ou intoxicados, pois os funcionários da brigada de incêndio estavam de braços cruzados "olhando para o mundo", orientavam tudo errado (mandavam todos seguirem pelo corredor apertado que afunila próximo da entrada frontal do prédio enquanto outra saída lateral estava vazia e desobstruída), e os alunos que saíam na frente ficavam parados no estacionamento empacando a passagem de quem vinha atrás ao invés de saírem para a rua.
Esse tipo de exercício deve ser feito de surpresa para que tenha os efeitos desejados, mas sabíamos desde a sexta-feira passada (15/03) que o exercício seria realizado ontem (22/03).
Fui para a aula pq havia me esquecido deste detalhe. Alguns amigos/colegas mais espertos (ou não) sequer apareceram, pois sabiam que seria uma palhaçada. Concordo com eles sobre o circo, mas houve pelo menos um lado positivo disso tudo: estar lá me propiciou conhecer os pontos falhos para tentar contorna-los em caso de necessidade real ou, na pior das hipóteses, saber quem pisotear primeiro para sair de lá com vida. Se é para fazer, então que seja feito de maneira correta. Lamentável.